Museu da Casa Brasileira: os Bugs visitam o 25° Prêmio de Design

Um de nossos programas favoritos é visitar museus, pequeno ou grande, de arte, ciência, história ou cotidiano...Em busca de referências, de pistas para compreender o que aconteceu, como e porque ou para admirar a engenhosidade humana e as maravilhas da natureza, ou para nos sensibilizarmos com a transcendência da arte.
Então, no início de janeiro fomos para São Paulo visitar a exposição do 25º Prêmio de Design do Museu da Casa Brasileira.


O Museu da Casa Brasileira foi idealizado em 1970 e ocupa a mansão onde moravam Fábio da Silva Prado, um ex-prefeito de São Paulo e sua esposa Renata Crespi. A construção é por si só uma atração a parte, na qual se observam características do estilo neoclássico. As questões relacionadas à cultura material da casa brasileira são o foco de interesse, estudos e ações desse museu.

Estavam acontecendo três exposições, a do 25º Prêmio de Design e dos cartazes do Prêmio de Design do MCB, a Prêmios do Design Nórdico e do Acervo do Museu. Vamos contar um pouco da nossa visita para vocês.

Começamos com a exposição dos finalistas e premiados do 25º Prêmio de Design do MCB.



Já na entrada nos chamou a atenção a adequação da linguagem visual do cenário, montagem e apresentação da exposição com a proposta do cartaz que venceu o Prêmio do Cartaz que antecede a realização de cada edição do concurso.

Entre os cartazes finalistas...


Este foi o que venceu, entre 855 inscritos, de Pedro Henrique de Mattos Leme:

E consideramos uma ideia genial pois usou o papelão e os componentes gráficos das caixas de embalagem usadas para transporte dos produtos, algo totalmente ligado ao processo de distribuição de qualquer produto. E essa linguagem foi utilizada em toda a exposição. Os suportes para apresentação dos produtos eram caixas, algumas fechadas e outras abertas de onde saíam produtos iluminados. A comunicação visual também se baseou nessa estética. A sinalização das áreas da exposição e a ficha descritiva dos vários objetos e móveis eram pedaços de papelão com imagens pictográficas, aqueles símbolos simplificados, identificando a categoria, a situação e a premiação recebida. Olha só o exemplo:




Mas vamos começar a visita?
Que tal dar uma olhada em algumas das peças finalistas do concurso na categoria iluminação?

A Luminária Pendente LED em madeira curvada PD60-P20LED3K foi produzida pela Lumicenter, de São José dos Pinhais/PR. Nosso amigo, Eduardo Ponzoni Dognini faz parte da equipe que desenvolveu essa luminária. Com ele fizemos aquele tour inusitado por lojas de materiais em Curitiba.




Muito interessante a ideia da Luminária de Banca de Jornal, do Obra Arquitetos - João Paulo Daolio e Iris Mara de Carvalho Daolio, feita de papelão, fita dupla face e clipe.




Outra peça que nos chamou a atenção foi a luminária Disco Voador pelo belo efeito de luz que proporciona. idealizada por Breno dos Santos Costa.




Na luminária da linha Troy, do estúdio Nada se Leva, produzida pela La Lampe...


Gostamos dos detalhes de acabamento, como a parte interna dos pés em branco.


Vimos também a clean e divertida Anita 01, de Claudio Novaes, também produzida pela La Lampe


As Anêmonas de Luz conquistaram o primeiro lugar na categoria têxteis, mas como o uso delas está relacionado com a iluminação e provocam esse lindo e agradável efeito luminoso vamos mostrá-las junto com as outras luminárias.

Elas foram idealizadas por Tina e Lui e executadas pelas artesãs do Grupo Ladrilã, e fazem parte de um projeto do Sebrae/RS.


No próximo post continuaremos a visita...Mostraremos as outras categorias!
E que seja essa uma boa inspiração para a semana!
Muita luz para todos!




*as imagens desse post são de Maurilio Bugmann e Sandra RC Bugmann.

Comentários

Marion disse…
Nossa, que aula de cultura... que bacana a visita que vocês fizeram. Admiro a forma como vocês aproveitam cada espaço, cada lugar que visitam. E, também, como nos contam por aqui! Amei as anêmonas!!! Ah, e o cartaz vencedor também!!!
Abs. Marion

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