Museu da Casa Brasileira: o acervo
E a nossa visita ao Museu da Casa Brasileira continua....
Além das exposições temporárias, o Museu da Casa Brasileira tem um acervo de móveis e utensílios que contam a história do jeito de morar brasileiro.
Prontos! Primeiro uma pose para foto! Todo fotógrafo tem seu dia de fotografado...
Busto de Renata Crespi Prado, a anfitriã que deixou esse legado cultural para todos nós ao doar a mansão Crespi Prado à Fundação Padre Anchieta. Essa é uma escultura de Victor Brecheret, do Movimento Modernista brasileiro.
Uma espiadinha através da história: um banheiro foi mantido como era originalmente na casa. Esse era utilizado pela dona da casa, amplo e luxuoso. Que tal essa parede de espelhos para compor o look?
O acervo apresenta móveis e utensílios de vários períodos históricos e também dos vários grupos sociais e étnicos que representam o povo brasileiro em suas formas de morar.
Esse é um banco indígena, em formato de anta. O Banco Trumai foi feito em 2007, o que nos leva a acreditar que em alguns lugares a cultura indígena, na forma de seus saberes e técnicas, vem sendo preservada.
Coleção de utensílios.
Uma vista geral. Lembrando que as fotos são permitidas desde que não seja utilizado flash.
Percebam que interessante essa escrivaninha, de 1917... Bem, na verdade é um móvel de múltiplas utilidades: é cama, cômoda, penteadeira, escrivaninha, banquinho e tem nichos para guardar objetos. Dizem que foi feito por trabalhadores de circo.
Algumas possibilidades do móvel transformer...
Os detalhes são primorosos: encaixes de madeira....
E, nessa casinha esculpida
A portinha camufla o buraco da fechadura!
Logo nos lembramos de um dos móveis finalistas do 25° Prêmio Design da Casa Brasileira, do qual contamos em um post anterior, o Pequeno Escritório. O mesmo conceito para situações e épocas diferentes, com propostas diferenciadas e estética apropriada a cada contexto.
A espineta inglesa, do século XIX com seus muito detalhes esmerados...
Com os móveis de várias épocas assim reunidos é possível observar as diferenças entre estilos, como no caso de três canapés.
Observe o Canapé Sheraton, do século XIX, derivado do estilo Neoclássico, com estrutura leve e comedido em termos de ornamentos..
Detalhe da palhinha, tão presente, reeditada, nos últimos tempos nas revistas de decoração.
Compare com o Canapé Império, de 1820-1850, também século XIX, porém com formas mais arredondadas
com arabescos,
e entalhe vazado no espaldar.
Também do século XIX, o Canapé Berenger feito pelo marceneiro francês Julien Berenger, radicado em Recife, apresenta um estilo próprio, regional com elementos Neo-Rococó, observado principalmente no medalhão central.
E nos braços...
Caminhando pelos tempos, nos deparamos com a elegante Meia-Cômoda com Pernas de Valete, do século XVIII.
Um detalhe inusitado é o formato dos pés e pernas!
As pernas de valete são "calçadas" com meias e sapatinhos.
E como não pensar no que tínhamos acabado de ver na Exposição do 25° Prêmio de Design? Percebemos que conceitos são retomados, repensados, reformulados. As novas tecnologias, materiais, condições de uso e produção propiciam diferentes abordagens e expressões, resultando em novas possibilidades estéticas!
Consideramos que visitar museus nos fornecem informações e subsídios para uma série de reflexões que nos darão embasamento para estudos, pesquisas e desenvolvimento de novas ideias. E isso nos deixa muito empolgados!
Continuando a visita, encontramos e nos dedicamos à olhar e apreciar os detalhes. Inúmeros detalhes! Como os de um armário mineiro do século XVIII.
E da Cômoda Papeleira, do século XVIII
A exposição apresenta peças mais atuais também, como exemplo a Poltrona Diz, já do século XXI, de Sérgio Rodrigues.
E peças de design espontâneo como o Banco dos Bandeirantes, que eram assentos dobráveis entalhados em uma única peça de madeira.
E de repente uma adorável cena, com ricos detalhes...
Minúsculos detalhes! A Santa Ceia esculpida faz parte de um oratório do século XIX.
Já finalizando a visita, uma vista do assoalho de madeira original da casa...
com os pregos de madeira.
E uma pose na frente do Museu, para encerrar essa visita que foi muito proveitosa em termos de aprendizagem, observação, pesquisa, reflexões e sobretudo de apreciação e encantamento com a cultura, a criatividade e a engenhosidade de tantas pessoas!
Foi muito legal! Nós recomendamos!
Até a próxima!
*As fotos são de autoria de Maurilio e Sandra Bugmann, exceto a última que foi gentilmente feita pela segurança do Museu.
Além das exposições temporárias, o Museu da Casa Brasileira tem um acervo de móveis e utensílios que contam a história do jeito de morar brasileiro.
Prontos! Primeiro uma pose para foto! Todo fotógrafo tem seu dia de fotografado...
Busto de Renata Crespi Prado, a anfitriã que deixou esse legado cultural para todos nós ao doar a mansão Crespi Prado à Fundação Padre Anchieta. Essa é uma escultura de Victor Brecheret, do Movimento Modernista brasileiro.
Uma espiadinha através da história: um banheiro foi mantido como era originalmente na casa. Esse era utilizado pela dona da casa, amplo e luxuoso. Que tal essa parede de espelhos para compor o look?
O acervo apresenta móveis e utensílios de vários períodos históricos e também dos vários grupos sociais e étnicos que representam o povo brasileiro em suas formas de morar.
Esse é um banco indígena, em formato de anta. O Banco Trumai foi feito em 2007, o que nos leva a acreditar que em alguns lugares a cultura indígena, na forma de seus saberes e técnicas, vem sendo preservada.
Coleção de utensílios.
Uma vista geral. Lembrando que as fotos são permitidas desde que não seja utilizado flash.
Percebam que interessante essa escrivaninha, de 1917... Bem, na verdade é um móvel de múltiplas utilidades: é cama, cômoda, penteadeira, escrivaninha, banquinho e tem nichos para guardar objetos. Dizem que foi feito por trabalhadores de circo.
Algumas possibilidades do móvel transformer...
Os detalhes são primorosos: encaixes de madeira....
E, nessa casinha esculpida
A portinha camufla o buraco da fechadura!
Logo nos lembramos de um dos móveis finalistas do 25° Prêmio Design da Casa Brasileira, do qual contamos em um post anterior, o Pequeno Escritório. O mesmo conceito para situações e épocas diferentes, com propostas diferenciadas e estética apropriada a cada contexto.
A espineta inglesa, do século XIX com seus muito detalhes esmerados...
Com os móveis de várias épocas assim reunidos é possível observar as diferenças entre estilos, como no caso de três canapés.
Observe o Canapé Sheraton, do século XIX, derivado do estilo Neoclássico, com estrutura leve e comedido em termos de ornamentos..
Detalhe da palhinha, tão presente, reeditada, nos últimos tempos nas revistas de decoração.
Compare com o Canapé Império, de 1820-1850, também século XIX, porém com formas mais arredondadas
com arabescos,
e entalhe vazado no espaldar.
Também do século XIX, o Canapé Berenger feito pelo marceneiro francês Julien Berenger, radicado em Recife, apresenta um estilo próprio, regional com elementos Neo-Rococó, observado principalmente no medalhão central.
E nos braços...
Caminhando pelos tempos, nos deparamos com a elegante Meia-Cômoda com Pernas de Valete, do século XVIII.
Um detalhe inusitado é o formato dos pés e pernas!
As pernas de valete são "calçadas" com meias e sapatinhos.
E como não pensar no que tínhamos acabado de ver na Exposição do 25° Prêmio de Design? Percebemos que conceitos são retomados, repensados, reformulados. As novas tecnologias, materiais, condições de uso e produção propiciam diferentes abordagens e expressões, resultando em novas possibilidades estéticas!
Consideramos que visitar museus nos fornecem informações e subsídios para uma série de reflexões que nos darão embasamento para estudos, pesquisas e desenvolvimento de novas ideias. E isso nos deixa muito empolgados!
Continuando a visita, encontramos e nos dedicamos à olhar e apreciar os detalhes. Inúmeros detalhes! Como os de um armário mineiro do século XVIII.
E da Cômoda Papeleira, do século XVIII
A exposição apresenta peças mais atuais também, como exemplo a Poltrona Diz, já do século XXI, de Sérgio Rodrigues.
E peças de design espontâneo como o Banco dos Bandeirantes, que eram assentos dobráveis entalhados em uma única peça de madeira.
E de repente uma adorável cena, com ricos detalhes...
Minúsculos detalhes! A Santa Ceia esculpida faz parte de um oratório do século XIX.
Já finalizando a visita, uma vista do assoalho de madeira original da casa...
com os pregos de madeira.
E uma pose na frente do Museu, para encerrar essa visita que foi muito proveitosa em termos de aprendizagem, observação, pesquisa, reflexões e sobretudo de apreciação e encantamento com a cultura, a criatividade e a engenhosidade de tantas pessoas!
Foi muito legal! Nós recomendamos!
Até a próxima!
*As fotos são de autoria de Maurilio e Sandra Bugmann, exceto a última que foi gentilmente feita pela segurança do Museu.
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